06/05/2010

Qual será o futuro da música?



    Estamos acostumados a constantes evoluções e mudanças no meio em que vivemos, tudo vai se transformando. Você já parou para pensar o que vai acontecer com a música também, provavelmente ela não irá fugir desta avalanche que tudo transforma.
    Quase todo mundo concorda que a moeda de troca para a música gravada será a atenção dos fãs. Se um artista atrair atenção, será capaz de vender ingressos para os seus shows, licenciar músicas para trilhas sonoras e ganhar dinheiro com patrocínios.
    Nenhum modelo único irá funcionar para todo mundo. Mas há espaço para todos nós. Alguns artistas são a Coca e a Pepsi da música, enquanto outros são o vinho fino – ou aquela estranha cachaça de fundo de quintal. E isso é legal, pois demonstra a diversidade de gostos que existe no mundo e que também é responsável pela beleza da vida.
    Os artistas e seu público, esses continuarão se procurando e se achando, por afinidade, por interesse com ou sem intermediários, que são importantes e realizam os sonhos.     O disco poderá ser substituído por outros ramalhetes ou maços de canções, com a pirataria hoje dominando a vendagem de discos.
É, realmente, esta pergunta parece momentaneamente não ter resposta, mas como diz o ditado popular "quem viver verá".
Eu particularmente creio que teremos algumas perólas do passado que serão eternas, como o Roberto Carlos, que parece que foi uma profecia, quando o charam de Rei. Até os dias atuais ninguém conseguiu tirá-lo do trono e estou quase convencido que com o tipo de música que está sendo apresentado: com letras que não dizem nada, apenas um emaranhado de palavras que acompanham a melodia, ou a batida como hoje é dito.
Música comerciais, feitas só pra vender, que tem prazo de validade de três meses e depois ninguém mais aguenta ouvir. Ao contrário das músicas inesquecívies do Roberto e tantos outros cantores renomados no país, que as letras são verdadeiras poesias, declarações, mensagens e lições de vida. Tentam a todo o instante nos convencer que todas as mudanças são para melhor, será que essa está sendo?

Publicado no Jornal O Sentinela no dia 06/05/2010

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