12/01/2013

Atos dizem mais do que palavras



            Outro dia, estava eu consolando uma amiga que se disse enganada por um rapaz. Ele dizia que a amava e sem mais nem menos, rompeu com ela sob o forte argumento de "não tem mais nada a ver". Ela bateu muito na tecla do "mas ele disse que me amava!", e acho que isso é um erro comum, que todos nós cometemos, em maior ou menor escala, alguma vez na vida.

            Ora, dizer é muito fácil. Todo mundo diz o que quer. No entanto, nem sempre o que se diz corresponde à realidade. Até acredito que quando algumas pessoas dizem que amam, digam com a sinceridade do momento. Naquele momento, elas amam. Mas para grande parte das pessoas, amor implica em uma coisa eterna, indelével e invencível.      

Então, quando eles dizem que amam, elas entendem como uma promessa, uma garantia. Se eles mudam de idéia ou deixam de amar, elas se sentem traídas, sacaneadas, etc.

Pois bem. Qual a saída? Nunca acreditar em um "eu te amo"? Meio amargo, melhor não. Para verificar se o que está sendo dito corresponde ou não à realidade, nada melhor do que medir pelos atos da pessoa. Atos falam muito mais que palavras. Pense no histórico dele. Como ele se porta com você. Ele diz, mas ele também faz coisas condizentes com o que ele diz?

Outro erro: porque ele não demonstra amor da forma como você costuma demonstrar, não pode achar que ele não te ame. Cada um tem seu jeito. "mas se ele me amasse, ele ligaria durante o dia porque sentiria saudade..." Será? Vai saber...

            Inegavelmente é uma situação onde infelizmente não se tem domínio, o que se pode na verdade é analisar o comportamento da pessoa com você, porque cada um tem uma forma de amar e demonstrar este amor.

Muito difícil seria conceituar o amor, se não por meio de um conjunto de ações da pessoa para com você, que levam a imaginar que se ela faz tudo aquilo é porque ama.

E pra ser bem sincero, talvez esta tarefa esteja muito mais difícil ainda nos dias atuais, onde as coisas estão tomando um rumo que não sei onde vai parar, pois hoje o desrespeito, a infidelidade, individualismo, estão cada vez mais presentes nos relacionamentos.

Valores que antigamente eram seguidos à risca, estão deixando de existir, isto de certa forma assusta um pouco, pois todo mundo quer a evolução da espécie, o modernidade, o avanço, porém isto poderia ser mais focado nas tecnologias, nas grandes invenções que facilitam a nossa vida, mas não na base familiar que forma o nosso cidadão. Porque o que eu estou percebendo é que tal modernidade está causando a separação de muitos casais e os que não se separam, muitas vezes, acabam tendo que conviver com traições e outras situações desagradáveis.

Publicado dia 12/01/2012

08/01/2013

Sensação de pertencimento


             Recentemente o Amor Exigente, promoveu um seminário internacional, o qual foi um sucesso e merece todo o reconhecimento. Dentre os palestrantes estava o Dr. Luiz Antônio Barbará Dias, que em sua palestra chamou a atenção dos presentes para a sensação do pertencimento, a pessoa tem que entender que ela faz parte dos processos da sociedade e como tal, tem a sua parcela de contribuição pela melhora ou não do lugar onde vivemos, entre diversos outros “alertas”, chamando as pessoas em suas responsabilidades de cidadão e ser humano. Aproveitei este tema para comentar também, no espaço que tenho aqui no jornal.

Diante da atual situação que vivemos, com valores importantes cada vez ficando mais fracos, surge a preocupação com a importância de uma cultura cívica para aferição da qualidade da democracia e consequentemente da qualidade de vida, um mundo melhor para todos. Tem-se falado muito ultimamente das virtudes da participação em termos de geração e acúmulo de capital social fundamental para conter os efeitos da individualização, da fragmentação e do isolamento do estado em relação à sociedade. Ganhos em capital social se tornam um indicador de modernização ou de complexidade da estrutura social.

Do ponto de vista mais estrutural poder-se-ia dizer que o contexto no qual emerge hoje a percepção ou a demanda por uma cultura cívica já é marcado por uma situação de pluralismo social, cultural e político, mas também pela experiência de crise do estado e toda a redefinição dos padrões de relação entre estado e sociedade que o discurso liberal hegemônico sobre ela tem gerado. Também há um retorno ao local, uma tentativa de repensar o padrão das políticas públicas, muito a partir de experiências localizadas, fragmentadas em alguns casos. A ênfase sobre o aspecto local é muito forte.

Outro condicionamento importante para a emergência de uma nova cultura cívica é a prevalência gritante de desigualdades sociais num quadro de que o Brasil é um dos líderes mundiais, mas de forma alguma isolado, que não se expressam apenas do ponto de vista da distribuição de recursos materiais, mas também na prevalência de padrões hierárquicos de relação, os quais definem quem é mais ou menos cidadão, quem precisa se justificar para ocupar a esfera pública ou quem tem acesso "natural" a ela. Não é de admirar, então, que a correlação entre ser afro-brasileiro, mulher, pouco ou não-alfabetizado e ser mais pobre ou excluído, é sólida na sociedade brasileira. As desigualdades de renda se somam ao racismo, ao machismo, ao preconceito contra os “sem-educação”, dentre outros atributos.

Emerge uma preocupação com a identidade, tanto dos grupos quanto dos indivíduos inseridos neste contexto. Rever a identidade, questionar a identidade, reafirmar a identidade tornam-se exigências correntes, imputadas aos grupos ou desencadeadas internamente a eles. Pertencer a uma organização, grupo, movimento, torna-se uma exigência e um problema, quando os referenciais se turvam, as fronteiras se tornam incertas e a ameaça de desagregação ou perda de identidade se amplia. Num exemplo bem prático podemos dizer que um bebê, ao nascer, possui uma "pequena" consciência que necessita se desenvolver. Ele se apóia nos familiares para saber quem é e o que são as coisas do mundo. Seu pai o abraça e diz: "vem cá meu filho..." Frases simples como esta vão demarcando o mundo e vão nomeando a realidade. Ou seja, para o bebê é uma questão de sobrevivência esta fixação no quem vem de fora. É assim que ele aprende e se desenvolve. 

Junto aparece uma sensação agradabilíssima: pertencimento. Eu pertenço a algo e me sinto bem e muito seguro neste algo. O problema é que ao longo da vida, as pessoas vão esquecendo da sensação do pertencimento, esquecendo que pertencem ao meio e que são responsáveis pelo que está acontecendo, se o lugar onde vivemos não está bom, é porque nós estamos permitindo,  porque nós enquanto cidadãos, não colocamos um basta naquilo que está errado. Porque nós olhamos somente para o nosso “eu” e não enxergamos o nosso semelhante, ignoramos a situação dele, que muitas vezes é péssima e leva-o a entrar para o mundo da marginalidade. Temos quase por regra de colocar a responsabilidade social nos governos, enquanto deveríamos assumir o nosso papel e arregaçar as mangar, porque o governo sozinho jamais conseguirá...

Publicado dia: 09/11/2011

07/01/2013

Dar e não receber


                Muitas pessoas vivem com aquela sensação de que está sempre disponível quando precisam de dela, sempre dá atenção, oferece sua ajuda, é bacana, mas... quando é ela quem precisa de algo, dificilmente encontra reciprocidade. E nos relacionamentos, então, parece que é sempre ela quem tem de ir atrás, procurar, agradar, tentar marcar algo. Com isto acaba ficando com a impressão de que se não fizer nada, não ligar, nada vai acontecer.
                Penso que não exista um aparelho para medir quem faz mais numa relação. Aliás, a intenção nem deve ser esta, já que não se trata de competição e, sim, de entrega, cumplicidade, vontade! Depois, vale lembrar também que o objetivo não é igualar comportamentos ou maneiras de se envolver. Cada um tem seu jeito e se doa de um modo particular. Quem sabe não sejam estas diferenças que, em geral, muito enriqueçam a relação.
                Também se pode dizer que não se trata de exigir garantia de retorno ou, como se diz no popular, só fazer por interesse. No entanto, a questão é: se você vive fazendo, doando e se oferecendo para sustentar a relação, vai chegar uma hora em que essa dinâmica vai pesar. E você vai se sentir cansado, exausto, com a sensação de que está carregando sozinho o que deveria ser carregado a dois. É evidente que há um desequilíbrio aí!

                Bom, este deve ser considerado um momento fantástico: aquele em que você se sente incomodado, frustrado e decide que não quer mais! Que assim não dá! É hora de mudar, fazer diferente! É importante frisar sobre o fazer diferente porque, por incrível que pareça, tem gente que deseja obter novos resultados e, ainda assim, continua tendo as mesmas atitudes de antes. Ou seja, ela mesma não muda, mas quer que os acontecimentos mudem!
                Isso significa que de nada vai adiantar você ficar cobrando uma postura diferente das pessoas com quem se relaciona, seja no trabalho, com os amigos ou com a pessoa amada. Se você não está satisfeito com os resultados que vem obtendo com essas pessoas, mude você. Seja diferente você! Até porque, no final das contas, mudar a si mesmo é a única mudança possível. Ninguém muda o outro!

                E reside exatamente neste ponto, um  argumento forte usado por muitas pessoas para se casarem com alguém que tem defeitos que incomodam bastante, pois pensam que depois poderão mudar a pessoa. Um ótimo começo é ganhar consciência de seus atos, de suas escolhas e do modo como você se comporta em suas relações. Muito provavelmente, se o outro não se mexe, é porque você se mexe antes, se mexe muito, se mexe rápido demais. Se o outro está acomodado, só no venha a nós, certamente você está se precipitando e o deixando mal acostumado.

                Sugiro que a partir de agora, você observe seu próprio comportamento e não vá oferecer, fazer ou ajudar ninguém sem que seja solicitado. Nada de tentar ser o queridinho ou queridinha, a pessoa indispensável, o faz-tudo. Fique quietinho e espere ser chamado. E, ainda assim, preste atenção! Quando alguém te pedir algo, antes de dizer rapidamente que sim, claro, questione-se: você quer realmente fazer isso? Pode fazer? Tem tempo? Se houver qualquer dificuldade ou falta de vontade de sua parte, respeite-se... e diga que sente muito, mas que desta vez não vai poder ajudar.



A ideia é aprender a valorizar a si mesmo, aprender a respeitar suas vontades e, antes, aprender a reconhecê-las. É ganhar consciência de si e de seu lugar no mundo e nas relações. É perceber o quanto você é bacana e merece ser bem tratado, assim como muito bem trata quem você ama.  E lembre-se: quando sua ajuda é fácil demais, simples demais, sempre disponível, a tendência é que pareça ao outro, mesmo não sendo proposital, exatamente assim: fácil, simples e aos montes. Mais ou menos como a lei da oferta e da procura: se tem muito, é barato e, em alguns casos, até desvalorizado; se tem pouco, é caro, é valioso.

Publicado: 26/10/2011

03/01/2013

O sucesso só depende de você


Muitas pessoas ficam esperando que outras pessoas as motivem. Vão morrer esperando! É impossível motivar alguém. Só a própria pessoa é capaz de se motivar. Por quê? Porque só ela é capaz de encontrar seus motivos para viver, para trabalhar, para fazer ou deixar de fazer.

Há pessoas que confundem motivação com emoção. Há pessoas que não entendem que, sendo o ser humano um ser racional, a motivação precisa ser encontrada pela razão e assumida com paixão e emoção. Mas a razão é que deve comandar o processo de motivação.

É por isso que só pessoas motivadas podem vencer. Elas vencem porque sabem a razão, os porquês, os motivos de sua ação. E uma pessoa realmente motivada sabe que a vida não é fácil, que há momentos em que é preciso redobrar a análise e o uso da razão e retomar a consciência dos motivos que conduzem a nossa vida.

Nas dificuldades, é que conhecemos uma pessoa realmente motivada. Ela domina a sua vontade de desistir, de reclamar, de ter dó de si própria e, através da razão, entende que sempre haverá dificuldades e que elas só serão vencidas com esforço e comprometimento. Ela não fica esperando que alguém a motive.

Ela própria busca, pela razão, novos motivos para continuar lutando e parte para a ação, com total domínio da vontade. É fácil? Claro que não! Mas essa é a grande diferença entre o ser humano e os outros animais irracionais. O ser humano é capaz de encontrar os verdadeiros motivos para a sua ação em vez de agir somente com base em instintos e reações.

O ser humano, com o seu maior atributo – a liberdade – tem autonomia para decidir os motivos de sua vida, de entender que o que é transitório e o que é permanente e definitivo e fazer as opções que julgar as melhores para si próprio, assumindo as conseqüências de suas decisões livres.

E os verdadeiros motivados são aqueles, que fizeram a opção pelos valores permanentes da ética, da honestidade, do respeito às pessoas. São os que cuidam de sua saúde e segurança. São os que valorizam a família, os amigos, e tudo o mais que o dinheiro não consegue comprar. Esses entenderam com profundidade o sentido da verdadeira motivação. E você?

Fica este questionamento para o seu final de semana para que faça uma análise de sua conduta pessoal e profissional e encontre a resposta. Portanto se você deseja sucesso em qualquer que seja o campo de sua vida, já sabe que uma das engrenagens e possivelmente a mais importante, a motivação, será necessária para que o mesmo venha.

19/10/2011

02/01/2013

Dia da Criança


                No último dia 12 comemoramos o dia da Criança e quero de forma singela abraçar carinhosamente todas as crianças da nossa terra, bem como seus papais que as protegem, educam e zelam para que sejam bons cidadãos. Aliás esta é uma tarefa em que todos devem se envolver, pois eles serão os nossos futuros médicos, professores, políticos... São o futuro do nosso país.

                Certamente nem todas as pessoas tem conhecimento, mas fui convidado para integrar a equipe de um novo blog que surgiu aqui na  cidade, o N3, o convite foi feito pelos meus amigos Herton Couceiro e Rafael Tourem, um espaço dedicado a notícias e conteúdos informativos e educativos, ao qual convido você para acessar. Para o Dia da Criança fizemos uma estréia dentro do blog, do espaço colunas, e eu desafiei a filha do meu amigo Herton a escrever na sua visão de criança sobre o que quisesse, e o resultado você confere abaixo, esta é minha homenagem a todas as crianças, de forma especial fazendo esta referência a Thuanny eu estendo a todas as crianças.

Olá, sou Thuanny Couceiro (estudava na querida Escola Assis Brasil e hoje, em Santiago, estudo na Escola Apolinário Porto Alegre).

Agradeço o convite para participar no N3. Fui desafiada a escrever alguma coisa sobre o Dia das Crianças.

Meu pai (Herton) deixou claro que o convite não partiu dele, mas do blogueiro Marcos Monteiro, mas vi que ele ficou feliz.

 Não sabia o que realmente era uma “coluna” e meu pai, disse: faz como se fosse escrever uma redação. Eu sei que tu consegue. Te ajudo a corrigir!

Pensando assim, escrevi este pequeno texto, abaixo.

A criança e os pais

Como criança ainda (tenho 11 anos) sinto que temos muitas vantagens em relação aos adultos, pois é um tempo que nos permite brincar, aprender com tudo, sorrir de qualquer situação, formar amizades que você jura que é pra vida toda, não estamos na correria do dia-a-dia.
Ainda não nos preocupamos com trabalho. Nunca chegamos em casa cansado ( as vezes, a aula cansa)...

Vejo que os adultos têm preocupações com muitas coisas, e percebo que nós, as crianças, são algumas delas.

Os pais estão sempre monitorando nossos passos, cuidando e zelando pela nossa saúde, analisando como estamos na escola, vendo nossas notas, pedindo um esforço a mais, com quem estamos indo e voltando da escola, se dormimos bem, se nos alimentamos bem... Enfim, são eles que nos dão todo amparo.

Mas sinto também, que nossos pais têm outra preocupação que pode ser totalmente contra ao que eles ensinam: a internet, as redes sociais e a televisão. Eu sei que não consigo ficar longe, mas estou orientada do que posso e o que não posso fazer.

Seria bom se todas as crianças, que criam perfil no Orkut, facebook, twitter, tivessem conhecimento de todos os perigos. Se não souber usar, pode ser "maléfico" (como diz a Valéria, da Zorra Total).

Sempre que perceber algo errado nestas redes ou até mesmo em sua vida, informe logo seu pai e sua mãe. Confie sempre neles. Eles só querem o melhor pra você.

Neste Dia das Crianças desejo a todas um mundo maravilhoso, cheio de conquistas e que aproveitem este tempo mágico e que todos também tenham um pouquinho de criança. Isso faz bem!

Um beijo a todos!

Thuanny.

Publicado dia 13/10/2011