Caros
leitores, nossa política municipal neste ano que antecede as eleições, começa a
sofrer algumas mudanças que serão provavelmente a base de novas estratégias
para a disputa, são novas coligações, novas filiações, novos apoios
conquistados, aumento do número de vereadores. Pensando sobre o assunto resolvi
trazer a este espaço um texto que já tinha sido publicado em 2009 que não deixa
de ser interessante para o momento, desejo a todos uma boa leitura e reflexão.
Desde
o princípio dos tempos quando começou a se dar a evolução política, começamos a
ter a influência de pessoas que com suas eloqüências convenciam as outras de
que sua forma de trabalhar era a mais correta, talvez para encobrir uma
possível falta de instrução.
E isto voltado ao Legislativo, ocasionou um desvio de foco da verdadeira missão dos vereadores, colocando-os hoje, quase que como reféns de certos eleitores.
Pois veja só, antigamente os vereadores eram uma espécie de “faz tudo”, “resolve tudo”, quando na verdade isto não é sua obrigação e nem dever, mas sim o de fiscalizar os Poderes Executivos, legislar: escrevendo leis, elaborando projetos para promoção do bem comum. Ou seja, um trabalho feito com abrangência de toda a comunidade e não resolvendo particularidades.
Para este tipo de assistencialismo é constituído uma secretaria no Poder Executivo, que tem a árdua missão, de tentar amenizar o sofrimento, desigualdades sociais, e dificuldades que acometem a sociedade.
E isto voltado ao Legislativo, ocasionou um desvio de foco da verdadeira missão dos vereadores, colocando-os hoje, quase que como reféns de certos eleitores.
Pois veja só, antigamente os vereadores eram uma espécie de “faz tudo”, “resolve tudo”, quando na verdade isto não é sua obrigação e nem dever, mas sim o de fiscalizar os Poderes Executivos, legislar: escrevendo leis, elaborando projetos para promoção do bem comum. Ou seja, um trabalho feito com abrangência de toda a comunidade e não resolvendo particularidades.
Para este tipo de assistencialismo é constituído uma secretaria no Poder Executivo, que tem a árdua missão, de tentar amenizar o sofrimento, desigualdades sociais, e dificuldades que acometem a sociedade.
O
que hoje preocupa é que este hábito de ficar tentando resolver os problemas e
particularidades dos eleitores, foi iniciado há muito tempo atrás e hoje quando
um eleitor chega pedindo uma “ajudinha”, deixa o vereador numa situação muito
delicada, porque mesmo ele tendo plena consciência de que este não é o seu
dever, ele sabe que se não tentar resolver o tal problema, virá outro colega e
vai tentar solucionar.
Ai
todos nós sabemos que nenhum político quer perder seus eleitores. Assim podemos
nos questionar se o próprio eleitor, o próprio povo não é o culpado de não
termos ainda o desenvolvimento que esperamos.
Nós
cidadãos temos que entender que as pessoas que nós escolhemos para nos
representar serão pessoas que trabalharão para a promoção do bem comum,
trabalharão por todos, pela cidade, pelo seu desenvolvimento, e não para ficar
tentando resolver casos particulares, porque assim se perde um tempo precioso
de estar pesquisando, elaborando, escrevendo leis, pensando em novas idéias
para a cidade.
Isto
fica como reflexão para que pensemos duas vezes antes de culpar os políticos
pela falta de progresso, afinal eles estão no poder porque nós os colocamos,
nós os escolhemos, então, nós é que precisamos rever nossos conceitos e
principalmente deixá-los trabalhar para todos e cobrar-lhes os resultados.
Publicado no jornal dia
22/09/2011