Tenho certeza que muitas pessoas não pensaram ainda no que será que acontece com o silicone após a morte da pessoa que possui a prótese.
Pois é, fazendo uma rápida comparação entre a carne humana e o silicone, logo já poderemos imaginar quem vai acabar primeiro. O silicone segue aquela regra que conhecemos dos plásticos, ele demora mais de cem anos para se decompor, enquanto que um cadáver em poucos meses já pode estar virado em ossos.
Se muitos de nós nunca havíamos pensado nisso, será que as pessoas usuárias das tais próteses já pensaram?
É, se for naquele pensamento do que descansar em paz... Pode não ser tão em paz assim, pois poderão haver constrangimentos. Passado um tempo depois que a pessoa é sepultada é feita a tal exumação (aquele ato solene de retirar os ossos do caixão e passar para o ossário), com a necessidade da presença de pelo menos uma pessoa da família.
Nesta hora, quem estará lá intacto? Você já imaginou a exumação de uma siliconada? O coveiro naturalmente vai perguntar à família o que pretende fazer com os seios de silicone, as nádegas de silicone ou até mesmo as próteses dentárias. Situação no mínimo embaraçosa.
Ah, mas não são só as mulheres as possíveis vítimas disto, tem muito marmanjo ai siliconado também, ou então com uma prótese peniana, bom ai o constrangimento será maior ainda.
Para quem pretende manter este segredo a sete chaves a solução é uma cremação, pois assim tudo que for sintético vai virar pó e o segredo será garantido para toda a eternidade.
Espero que você tenha descontraído-se com o texto, crescemos como seres humanos quando aprendemos a rir de nós mesmos, das nossas próprias mancadas, enganos e insucessos, isto nos torna mais resistentes ao meio e preparados para vida e para recomeçar sempre que for necessário.
Texto publicado no Jornal O Sentinela no dia 04 de março de 2010.
Diante do texto públicado, sugiro, SOS. DOE SEU SILICONE JÁ! ZELI ERBICE
ResponderExcluirusei a conta do Douglas porque não possuo gmail. hehehhe
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