Tenho certeza que todos nós em algum momento de nossas vidas, já nos espelhamos em alguém para fazer alguma coisa. Na verdade isto é comum e podemos dizer que seja saudável, afinal ninguém nasce sabendo de tudo.
Existem vários ditos populares que ilustram literalmente esta situação, tais como: “Na vida nada se cria, tudo se copia!”. Porém tenho certeza que você deva estar pensando que isto em dado momento acaba por incomodar as pessoas que são vítimas, que têm suas idéias copiadas. Copiar não é um crime, muito embora pense eu que no campo moral não esteje tão longe deste conceito, isto quando a pessoa que copia não têm a dignidade de dar créditos a quem de fato merece.
Com esta ponderação podemos discorrer sobre aquele tipo que tira proveito do trabalho e do suor do rosto de outrem, numa tacada oportunista de mestre. Imagino que ao longo de sua vida tenha conhecimento de algum caso que aconteceu perto de você, isso se não foi a vítima.
Claro que oportunismo não é um defeito se for feito de forma que não prejudique ninguém, neste caso o seu valor inverte-se e passa a ser positivo, pois uma pessoa que sabe aproveitar as oportunidades que surgem a sua frente terá mais chances de vencer do que outra que tem problemas de percepção.
Desde criança ouvimos nossas professoras dizerem que todas as pessoas são inteligentes e capazes de fazer as coisas, há quem diga que se o homem é capaz de pensar e sonhar sobre algo, é porque ele é capaz de realizar. Só que parece que na prática isto não acontece sempre, pois existem algumas pessoas que realmente são inteligentes, mas não se sentem capazes de inventar algo, de pôr a criatividade em prática, de ter um estilo próprio, de despertar o amor a si mesmas, para que não precisem quererem ser outras pessoas, de arregaçar as mangas e trabalhar para colher os frutos de um trabalho exitoso. Não, elas usam a inteligência para criar mecanismos pelos quais possam usufruir descaradamente do feito alheio, e o pior isto é feito com muita naturalidade como se fossem ser superiores e que aquele trabalho desempenhado por outras pessoas fossem um obrigações de tais para com elas.
Como uma das regras de convivência na sociedade é a política da boa vizinhança e a diplomacia, talvez tenha impedido que você explodisse com alguma pessoa que tivesse se aproveitado de você.
O aproveitar que me refiro é de forma ampla e geral, como: “aproximar-se de você para se enturmar, ter mais amigos, ou tornar-se amiga dos seus amigos, pois julga que são pessoas de expressão; usar de sua popularidade entre as pessoas para também tentar ser um pouco do que você é, ou aproveitar dos benefícios gerados pela popularidade; aproximar-se de você para conseguir o emprego que queria, isto quando não for o seu mesmo; usar de suas coisas, como celular, carro, casa, pedir dinheiro, enfim, coisas que você costuma não negar a um amigo, e até tem prazer em fazer algo para ajudar a pessoa, até o momento em que você percebe que a amizade é unilateral e que na verdade você é muito mais amigo do que ela, pois a aproximação com você se dá apenas pelo interesse material.
Claro que o abuso não ocorre somente no campo material, como no início deste texto abordamos, existem também os roubos de idéias, de estilos, de jargões, bordões e por aí vai. Tem até os que desprovidos intensamente de amor pessoal, ou por não encontrarem nada de interessantes em si mesmo, que pudesse ser explorado e consequentemente mostrado, imitam a voz de outra pessoa, imitam a risada, modo de caminhar, e por incrível que pareça tentam até pensar como a pessoa pensa, pois reagem e falam de certa forma parecido.
O problema de quem copia estilos e tudo mais, é que precisa da fonte de inspiração, a pessoa, portanto não adianta odiá-la e desejar que ela morresse, pois se isso de fato ocorresse, a que copia não teria mais referência, pois a criatividade e dom de criar não contribuiriam muito.
Bem desejo uma boa semana a todos e agradeço pelas inúmeras abordagens que recebo em relação a meus textos nesta coluna. O que agradeço a toda equipe do Jornal pelo espaço, pela atenção e pela compreensão que demonstram comigo. O tema do texto desta semana foi uma solicitação, já de muito tempo, de meu grande amigo Chaplin, dedicado profissional na área da comunicação, surpreendendo com seu poder de improviso e criações nos spots comerciais que ultrapassam o campo da informação, parecendo mais uma poesia do que uma propaganda de loja.
Publicado no Jornal O Sentinela no dia 23/03/2011
Existem vários ditos populares que ilustram literalmente esta situação, tais como: “Na vida nada se cria, tudo se copia!”. Porém tenho certeza que você deva estar pensando que isto em dado momento acaba por incomodar as pessoas que são vítimas, que têm suas idéias copiadas. Copiar não é um crime, muito embora pense eu que no campo moral não esteje tão longe deste conceito, isto quando a pessoa que copia não têm a dignidade de dar créditos a quem de fato merece.
Com esta ponderação podemos discorrer sobre aquele tipo que tira proveito do trabalho e do suor do rosto de outrem, numa tacada oportunista de mestre. Imagino que ao longo de sua vida tenha conhecimento de algum caso que aconteceu perto de você, isso se não foi a vítima.
Claro que oportunismo não é um defeito se for feito de forma que não prejudique ninguém, neste caso o seu valor inverte-se e passa a ser positivo, pois uma pessoa que sabe aproveitar as oportunidades que surgem a sua frente terá mais chances de vencer do que outra que tem problemas de percepção.
Desde criança ouvimos nossas professoras dizerem que todas as pessoas são inteligentes e capazes de fazer as coisas, há quem diga que se o homem é capaz de pensar e sonhar sobre algo, é porque ele é capaz de realizar. Só que parece que na prática isto não acontece sempre, pois existem algumas pessoas que realmente são inteligentes, mas não se sentem capazes de inventar algo, de pôr a criatividade em prática, de ter um estilo próprio, de despertar o amor a si mesmas, para que não precisem quererem ser outras pessoas, de arregaçar as mangas e trabalhar para colher os frutos de um trabalho exitoso. Não, elas usam a inteligência para criar mecanismos pelos quais possam usufruir descaradamente do feito alheio, e o pior isto é feito com muita naturalidade como se fossem ser superiores e que aquele trabalho desempenhado por outras pessoas fossem um obrigações de tais para com elas.
Como uma das regras de convivência na sociedade é a política da boa vizinhança e a diplomacia, talvez tenha impedido que você explodisse com alguma pessoa que tivesse se aproveitado de você.
O aproveitar que me refiro é de forma ampla e geral, como: “aproximar-se de você para se enturmar, ter mais amigos, ou tornar-se amiga dos seus amigos, pois julga que são pessoas de expressão; usar de sua popularidade entre as pessoas para também tentar ser um pouco do que você é, ou aproveitar dos benefícios gerados pela popularidade; aproximar-se de você para conseguir o emprego que queria, isto quando não for o seu mesmo; usar de suas coisas, como celular, carro, casa, pedir dinheiro, enfim, coisas que você costuma não negar a um amigo, e até tem prazer em fazer algo para ajudar a pessoa, até o momento em que você percebe que a amizade é unilateral e que na verdade você é muito mais amigo do que ela, pois a aproximação com você se dá apenas pelo interesse material.
Claro que o abuso não ocorre somente no campo material, como no início deste texto abordamos, existem também os roubos de idéias, de estilos, de jargões, bordões e por aí vai. Tem até os que desprovidos intensamente de amor pessoal, ou por não encontrarem nada de interessantes em si mesmo, que pudesse ser explorado e consequentemente mostrado, imitam a voz de outra pessoa, imitam a risada, modo de caminhar, e por incrível que pareça tentam até pensar como a pessoa pensa, pois reagem e falam de certa forma parecido.
O problema de quem copia estilos e tudo mais, é que precisa da fonte de inspiração, a pessoa, portanto não adianta odiá-la e desejar que ela morresse, pois se isso de fato ocorresse, a que copia não teria mais referência, pois a criatividade e dom de criar não contribuiriam muito.
Bem desejo uma boa semana a todos e agradeço pelas inúmeras abordagens que recebo em relação a meus textos nesta coluna. O que agradeço a toda equipe do Jornal pelo espaço, pela atenção e pela compreensão que demonstram comigo. O tema do texto desta semana foi uma solicitação, já de muito tempo, de meu grande amigo Chaplin, dedicado profissional na área da comunicação, surpreendendo com seu poder de improviso e criações nos spots comerciais que ultrapassam o campo da informação, parecendo mais uma poesia do que uma propaganda de loja.
Publicado no Jornal O Sentinela no dia 23/03/2011
Tu sempre arrasando nas postagens, parabéns Marquinhos!
ResponderExcluirBeijão