A competitividade, o desenvolvimento tecnológico, a racionalização das atividades humanas e a globalização, vêm determinando a urgente revisão dos conceitos produtivos, tecnológicos, comerciais e gerenciais, tornando imprescindível encontrar caminhos que diminuam as desigualdades e a exclusão social.
O cooperativismo, através de uma economia solidária, tem se revelado fonte de soluções para estes problemas, o que é demonstrado pelo crescimento das cooperativas de trabalho, saúde, educacional, habitacional, crédito, produção industrial, consumo, etc.
Há algum tempo atrás assisti uma palestra na Universidade Regional Integrada – URI, em Santiago, onde o palestrante foi o presidente de uma associação criada pelos catadores de lixo daquela cidade, segundo ele, com a organização e cooperação do trabalho, sustentavam-se trinta famílias, que saíram da pobreza absoluta para uma vida batalhada e sem luxo, mas porém digna.
O que nós não podemos hoje é nos acomodarmos frente às dificuldades e entraves financeiros que definem o cenário econômico nacional, pelo contrário, estes exemplos demonstram o quanto à união ainda gera bons frutos, e esta união não precisa ser constituída apenas pelos integrantes das cooperativas, mas também pode-se buscar a união e parceria dos legisladores que nos representam, como a soma de esforços destes em escreverem leis de acordo com os interesses e necessidades das cooperativas e de seus associados, legislar sobre matérias e temas que podem e devem ser objeto de leis Municipais, visando a defesa das cooperativas e seus integrantes.
E mais, ainda podem auxiliar aos cooperados, oportunizando informações políticas, jurídicas e técnicas sobre a constituição de uma cooperativa. Isto é muito justo que aconteça, pois no momento histórico que vivemos, o cooperativismo deve ocupar espaço essencial na organização municipal, até mesmo, porque, estará se ajudando filhos da terra, pois é no município que começamos a exercer a cidadania, é no município que os associados e suas famílias recebem educação, por tudo isto, é merecido que o município o acolha e ajude.
Por Marcos Monteiro
Publicado no Jornal O Sentinela no dia 16/07/2009
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