31/08/2009

Os acidentes de trânsito



No Brasil, é assustador o número de pessoas que perdem a vida em acidentes de trânsito ou ficam gravemente feridas, o que deixa muitas, com graves seqüelas. O que antes parecia uma utopia para nós que apenas assistíamos, pela televisão e nos comovíamos com as tragédias do trânsito que ceifavam vidas, hoje, está cada vez mais presente em nossas vidas este triste acontecimento.

A seqüência de acidentes que vem acontecendo precisa servir de alerta para todos e urgentemente precisa-se tomar providências para evitar acidentes. Todos sabemos que fatalidades acontecem, mas os acidentes, na sua grande maioria são ocasionados por erro humano, como dirigir em alta velocidade, sob efeito do álcool, desrespeito à sinalização, dirigir sob efeito de drogas. Enfim imprudências tão rudes que demonstram o baixo nível cultural e social, a desvalorização da vida com que encaram estas pessoas, a ausência de espírito comunitário e excesso do caráter individualista, e é claro o uso do veículo como demonstração de poder e virilidade.

E note que muitos condutores ficam irritados quando são abordados pelos policiais da nossa Brigada Militar, que somente estão cumprindo o dever de seus cargos e trabalhando pela segurança pública. Pense que o simples ato deles abordarem um condutor poderá sim evitar um acidente grave, pois muitos são pegos dirigindo sem habilitação, e um veículo a motor, você sabe, como qualquer outra máquina, exige que o ser humano esteja qualificado tecnicamente e mentalmente para operá-lo seguramente. E sem falar em outras situações erradas que os policias poderão identificar na abordagem e isto servir como uma prevenção de um possível acidente.

Então fica com este texto o apelo para que você condutor se conscientize da arma que tem nas mãos, valorize a sua vida e a de seus semelhantes, e saiba que por mais desiludido da vida que você possa estar, você não tem o direito de tirar a vida de uma pessoa, portanto haja sempre com cuidado quando dirigir, sempre com muita atenção, porque a qualquer momento poderemos ser surpreendidos por uma pessoa de idade, uma criança que se atrevesse em frente ao veículo, o que aproveita-se a oportunidade para pedir a atenção dos senhores de idade que andam de bicicletas pelas ruas da nossa cidade, muita atenção, não andem pelo meio das ruas, pois sabemos que algumas dessas pessoas poderão ter problemas de audição e não ouvir o barulho do carro que vem atrás. Ainda mais se você estiver com seu estado emocional abalado, pensando em emprego, salário, problemas conjugais, tudo isto poderá diminuir o seu tempo de reação na direção.

Portanto mais uma vez pede-se, cautela ao dirigir, respeito a sua vida e a das outras pessoas, ajude a melhorar o trânsito da sua cidade. Seja um cidadão comprometido.

Por Marcos Monteiro

Publicado no Jornal O Sentinela no dia 18/08/2009

ACOLHER, a primeira ONG Assisense






Definindo inicialmente uma ONG, pode-se dizer que uma Organização Não Governamental, se refere de modo genérico a toda organização não pertencente ou vinculada a nenhuma instância de governo, em qualquer nível.
A primeira ONG foi utilizada pelo Conselho Econômico e Social (ECOSOC) das Nações Unidas em 1950. No Brasil, começou a ser utilizada na metade da década de 80, referindo-se exclusivamente às organizações que realizavam projetos aos movimentos populares, por exemplo, na área da promoção social.
E na manhã desta quarta-feira, dia 12 de agosto, no Forum de nossa cidade reuniram-se a Excelentíssima Sra. Juíza de Direito Cleusa Ludwing e os fundadores da primeira ONG Assisense, que chama-se ACOLHER e terá como objetivo principal trabalhar com os adolescentes que cometerem infrações penais, dando a estes uma assistência com psicólogos, pedagogos e profissionais habilitados nas áreas necessárias para que haja um resgate dos valores éticos sociais, impedindo que o jovem infrator se torne um maior delinqüente.
A ONG, terá como Presidente: Marta dos Anjos Valença; Vice-Presidente: Saleti Valença, 1ª Secretária: Giovana Müller; 1° Tesoureiro: Marcos Monteiro, sendo composto desta forma a comissão diretiva deste trabalho que inicia em São Francisco de Assis, tendo sua sede na Avenida Treze de Janeiro, no prédio da Secretaria de Educação do Município, em frente ao Hospital Santo Antônio. E em Manoel Viana, funcionará um posto de atendimento.
Como toda organização desta natureza, existirá através de trabalhos voluntários de profissionais que atuarão junto a ONG, bem como para sua subsistência serão necessários doações, que já poderão serem feitas junto ao Poder Judiciário ou com algum dos membros da diretoria.
Os Poderes Executivos de São Francisco de Manoel Viana, estão colaborando com a ONG, cedendo o local com a infra-estrutura necessária para o seu funcionamento. Bem como disponibilizando os profissionais técnicos.
Os membros desta organização sabem da responsabilidade que terão para realizar um bom trabalho que orgulhe nossa terra com os frutos gerados, mas para a vitória e o triunfo total dos resultados produzidos pela ONG, você também precisa se doar um pouco e ajudar neste trabalho que tem uma causa nobre.

Por Marcos Monteiro

Publicado no Jornal O Sentinela dia 12/08/2009

29/08/2009

Minha História de Amor



              Meu nome é Angélica e do meu amor é Bruno. Um dia conversando com minha amiga no MSN, ela chama um seu amigo chamado Bruno na conversa, gostei muito dele já na hora.
             O tempo foi passando e nós continuamos nos falando, eu estava começando a gostar do Bruno, pois ele era um garoto muito legal, simpático e inteligente. Ele me fazia muitos elogios, mesmo não me conhecendo. Muito bem, um mês se passou, marcamos um encontro só que havia um pequeno problema, Bruno morava em Santa Maria e eu em São Francisco de Assis. Como ele dizia que gostava muito de mim ele veio me visitar na minha cidade. Conversamos muito, me apaixonei mais do que já estava por Bruno.
            O tempo foi passando e eu amando Bruno, ele vinha todo o final de semana me ver. Depois de um tempo comecei a desconfiar porque ele não me deixava ir em Santa Maria, ai comecei a investigar sua vida e foi ai que descobri que Bruno tinha um caso com uma menina a mais de 2 anos. Fiquei muito triste, chorei muito, pois amava ele.
            Descobri tudo, o nome dela era Karine. Chegou então o final de semana e ele veio me ver, Quando nos encontramos nem disse oi para ele, já fui pergutando “Quem é Karine?” E ele me respondeu é uma amiga. E então disse a ele, amiga que você tem um caso a 2 anos? Você não tem vergonha? Me magoou muito! Ele então chorando me disse: Eu te amo! Não tenho nada com Karine. Já tive um caso com ela, mas nós terminamos quando eu te conheci.
            Na hora não acreditei, briguei muito com ele e o mandei embora, disse que não queria mais vê-lo e nem ouvir a sua voz. Bruno foi embora chorando, pedindo perdão e dizendo que me amava muito, mas eu com raiva não liguei para nada. Uma semana se passou e todos os dias ele me ligava e mandava mensagens, mas eu não o atendi e nem respondi as mensagens.
            Mas eu estava sofrendo muito, chorava direto, pois eu amava ele, mas não queria dar o braço a torcer. Passou mais algum tempo e como eu estava sofrendo muito, topei conversar com ele, foi quando então voltamos a namorar. Hoje estamos muito felizes e aprendi que ciúmes e desconfiança não levam a nada! E que pra ter um grande amor é preciso lutar e sofrer.
            Hoje eu estou muito feliz, pois estou amando muito. E sei que Karine somente foi uma aventura na vida dele. Faz 3 anos que estamos juntos e felizes, eu o amo muito e sei que ele também me ama muito. É por este motivo que hoje eu digo para as pessoas que pretendem desistir de um grande amor: Não desista, lute, sofra, mas vença sempre. Jamais deixe alguma coisa tão pequena destruir um grande amor.
            Nunca destrua o seu amor por motivo de ciúmes e desconfiança, pois num grande amor, sempre tem que haver confiança. Saiba superar o ciúme, porque todo amor tem ciúme eu sei. Pense nisso: Caia, levante e siga em frente. Nunca desista de seus sonhos!

Marcos Monteiro e Duda Lima, eu gosto muito do programa de vocês, parabéns pelo programa. Beijos, Angélica Kardoso.

Historia de amor recebida no ano de 2009 na produção do programa Sertanejo Sentinela.

20/08/2009

Política, o trem que descarrilhou...


Desde o princípio dos tempos quando começou a se dar a evolução política, começamos a ter a influência de pessoas que com suas eloqüências convenciam as outras de que sua forma de trabalhar era a mais correta, talvez para encobrir uma possível falta de instrução.
E isto voltado ao Legislativo, ocasionou um desvio de foco da verdadeira missão dos vereadores, colocando-os hoje, quase que como reféns de certos eleitores.
Pois veja só, antigamente os vereadores eram uma espécie de “faz tudo”, “resolve tudo”, quando na verdade isto não é sua obrigação e nem dever, mas sim o de fiscalizar os Poderes Executivos, legislar: escrevendo leis, elaborando projetos para promoção do bem comum. Ou seja, um trabalho feito com abrangência de toda a comunidade e não resolvendo particularidades.
Para este tipo de assistencialismo é constituído uma secretaria no Poder Executivo, que tem a árdua missão, de tentar amenizar o sofrimento, desigualdades sociais, e dificuldades que acometem a sociedade.
O que hoje preocupa é que este hábito de ficar tentando resolver os problemas e particularidades dos eleitores, foi iniciado há muito tempo atrás e hoje quando um eleitor chega pedindo uma “ajudinha”, deixa o vereador numa situação muito delicada, porque mesmo ele tendo plena consciência de que este não é o seu dever, ele sabe que se não tentar resolver o tal problema, virá outro colega e vai tentar solucionar.
Ai todos nós sabemos que nenhum político quer perder seus eleitores. Assim podemos nos questionar se o próprio eleitor, o próprio povo não é o culpado de não termos ainda o desenvolvimento que esperamos.
Nós cidadãos temos que entender que as pessoas que nós escolhemos para nos representar serão pessoas que trabalharão para a promoção do bem comum, trabalharão por todos, pela cidade, pelo seu desenvolvimento, e não para ficar tentando resolver casos particulares, porque assim se perde um tempo precioso de estar pesquisando, elaborando, escrevendo leis, pensando em novas idéias para a cidade.
Isto fica como reflexão para que pensemos duas vezes antes de culpar os políticos pela falta de progresso, afinal eles estão no poder porque nós os colocamos, nós os escolhemos, então, nós é que precisamos rever nossos conceitos e principalmente deixá-los trabalhar para todos e cobrar-lhes os resultados.
Por Marcos Monteiro
Publicado no Jornal O Sentinela dia 06/08/2009

Crise Financeira


Depois de ouvir, ver e ler, diversas matérias veiculadas na imprensa sobre a crise financeira mundial, podemos concluir, que, o que ocorreu foi a idéia de que o sistema financeiro devia ter ampla liberdade e com isto foram sendo concedidos empréstimos sem garantia real, levando a economia a sua pior crise.
Agora nem mesmo a teoria de muitos neoliberais não é capaz de resolver o problema que foi gerado por eles mesmos. Segundo informações divulgadas pela mídia, estima-se que a riqueza real do planeta gire em torno de US$ 60 trilhões, entretanto em papeis são 600 trilhões, ou seja, para cada dólar de riqueza real, existem 10 dólares em papéis, quando o máximo admitido seria de 1 para quatro.
E foi assim então, que se deu a tal crise, esses “papéis podres” foram emitidos pelo setor financeiro e embora agora tenham se desvalorizado muito, ainda continuam numa relação bastante alta, o que está fazendo com que os governos do mundo todo estejam injetando muito dinheiro para tentar salvar grandes empresas e banqueiros, dinheiro que vai começar a faltar em programas sociais para melhorar a vida das pessoas.
Segundo economistas que já se pronunciaram a respeito, o Brasil é um dos países que está sendo menos atingido pela crise, embora alguns setores como a agricultura estejam pagando um alto preço.
Espera-se que o governo brasileiro faça de tudo para minimizar os efeitos dessa crise, canalizando investimentos em setores que gerem empregos e renda, para que possamos enfrentar esta crise sem maiores traumas e aprendermos com ela.

Por Marcos Monteiro
Publicado no Jornal O Sentinela dia 30/07/2009

16/08/2009

Os modismos e tendências da atualidade.



Hoje em dia, as pessoas, ao passo que vivem em uma incessante busca pelo dinheiro, também busca intensamente estarem na moda. Todo mundo quer ser descolado, viver de acordo com as tendências da atualidade, muitas vezes esquecendo de sua personalidade e preferências, para seguir algo que nem curte tanto, mas considera ser uma exigência.
Na Universidade, na disciplina de marketing, tive a definição da diferença de modismo e tendência, as quais passo a definir: - Modismo: aquilo que está na moda, tendênica de consumo da atualidade. É aquela tendência de comprar, fazer, falar o que todos estão falando no momento (novelas), ou seja, um “indivíduo” sem idéias fortes vê outros, enfim, vê um monte de “indivíduos” sendo todos do mesmo jeito, mesmas roupas, mesmo corte de cabelo, mesmo jeito de falar, e vê que todos gostam desses “indivíduos”, então o nosso fraco cidadão faz de tudo para ser igual, assim ele irá ser adorado, então passa a se vestir igual a todos, usar o mesmo corte de cabelo, para ser do jeito que os outros querem. – Tendências: é o ato de optar por algo, uma escolha entre várias alternativas, uma vontade natural, subconsciente que se transforma em comportamento sem ou com a devida consciência do indivíduo.
Pegando como exemplo a questão musical, modismos e tendências que estão invadindo os grupos musicais e bandas de baile daqui do sul do país, percebemos que certas tendências tornam-se quase obrigatórias. Hoje o tamanho e o impacto que causa o ônibus da banda é fator decisivo para fechar um contrato, deixando muitas vezes de lado o talento. Estruturas de palco caríssimas e exuberantes também hoje estão nos sendo apresentadas.
São tantas as novidades e invenções recriadas, que poderia escrever várias páginas. Mas as mais recentes invadiram os estúdios, após o sucesso do Calypso, o forró baixou de vez no sul, juntamente com as regravações de tudo e de todas as maneiras imagináveis. Uma moda que está seduzindo muitos músicos e também o grande público. É importante que mesmo ao seguirmos tendências ou entrarmos de cabeça em modismos, não nos esqueçamos de quem somos, oque estamos fazendo e para quem o fazemos, não podemos deixar nada substituir o talento que nos foi dado e que, sim, deve prevalecer, sendo a razão principal da venda de cds, de aumento de cachês de grandes shows e da sedução do grande público.
Apesar do visual ser muito importante ainda gostamos de ouvir músicas bem produzidas e cantares bem afinados. Fica isto não como uma crítica, mas sim como uma reflexão da importância que o nosso povo e a nossa cultura possui.

Por Marcos Monteiro
Publicado no Jornal O Sentinela no dia 23/07/2009

15/08/2009

Cooperativismo




A competitividade, o desenvolvimento tecnológico, a racionalização das atividades humanas e a globalização, vêm determinando a urgente revisão dos conceitos produtivos, tecnológicos, comerciais e gerenciais, tornando imprescindível encontrar caminhos que diminuam as desigualdades e a exclusão social.
O cooperativismo, através de uma economia solidária, tem se revelado fonte de soluções para estes problemas, o que é demonstrado pelo crescimento das cooperativas de trabalho, saúde, educacional, habitacional, crédito, produção industrial, consumo, etc.
Há algum tempo atrás assisti uma palestra na Universidade Regional Integrada – URI, em Santiago, onde o palestrante foi o presidente de uma associação criada pelos catadores de lixo daquela cidade, segundo ele, com a organização e cooperação do trabalho, sustentavam-se trinta famílias, que saíram da pobreza absoluta para uma vida batalhada e sem luxo, mas porém digna.
O que nós não podemos hoje é nos acomodarmos frente às dificuldades e entraves financeiros que definem o cenário econômico nacional, pelo contrário, estes exemplos demonstram o quanto à união ainda gera bons frutos, e esta união não precisa ser constituída apenas pelos integrantes das cooperativas, mas também pode-se buscar a união e parceria dos legisladores que nos representam, como a soma de esforços destes em escreverem leis de acordo com os interesses e necessidades das cooperativas e de seus associados, legislar sobre matérias e temas que podem e devem ser objeto de leis Municipais, visando a defesa das cooperativas e seus integrantes.
E mais, ainda podem auxiliar aos cooperados, oportunizando informações políticas, jurídicas e técnicas sobre a constituição de uma cooperativa. Isto é muito justo que aconteça, pois no momento histórico que vivemos, o cooperativismo deve ocupar espaço essencial na organização municipal, até mesmo, porque, estará se ajudando filhos da terra, pois é no município que começamos a exercer a cidadania, é no município que os associados e suas famílias recebem educação, por tudo isto, é merecido que o município o acolha e ajude.


Por Marcos Monteiro
Publicado no Jornal O Sentinela no dia 16/07/2009

Um resgate urgente.



Atualmente, o mundo inteiro parou para acompanhar as notícias, informações e homenagens a Michael Jacson. Em todas estas manifestações acompanhadas pela imprensa, ouvimos depoimentos de pessoas de muitos lugares diferentes. E todas ali unidas, esperando em frente à casa do astro para ter a oportunidade de visualizar algo, um parente dele para prestarem a solidariedade e homenagens.
Nestas situações temos a nítida certeza de que todas as pessoas são iguais, não importa a língua que falem, nem o país do qual pertençam. Temos acima de tudo um coração, uma mente, que se sensibiliza com o próximo, isso é o que mais uma vez está acontecendo.
E não falo de nenhum ineditismo, estamos acostumados a passar por situações desta natureza, toda vez que ocorre uma desgraça no mundo, junto com ela vem à comoção dos povos. Agora vem a pergunta: Porque esta solidariedade, exercício da admiração e amor ao próximo não ocorre mais vezes, sem precisar ser motivado por uma desgraça? E porque isto não ocorre com as pessoas que estão próximas a nós?
O ser humano é estranho neste ponto, porque se emociona e chora com a morte de uma pessoa que nunca chegou perto e não se comove com uma pessoa que está sofrendo, muitas vezes ao seu lado.
Este tipo de comportamento pelo que se percebe não é somente aqui que ocorre, o que novamente volta a ratificar o que afirmei acima. Isto não é uma crítica a ninguém e sim o reconhecimento de que todos nós precisamos melhorar, sermos menos egoístas e mais humanistas.
Bons tempos eram aqueles em que os visinhos se reuniam para assistirem as novelas, visitavam-se! Tempos onde havia uma confraternização muito mais intensa da que vivemos hoje, onde as pessoas preferem ficarem batendo papo com amigos virtuais, muitas vezes pessoas de muito longe que nunca viram na vida. E mais, as conquistas a moda antiga, aquelas tão ricas de palavras e gestos que davam o toque e a magia da verdadeira conquista, infelizmente hoje são coisas do passado. Hoje a moda é namorar pela internet, onde tudo é mais rápido e fácil, não é preciso enfrentar o olho no olho quando da primeira conversa, tudo é feito na frente do computador, e quando de fato ocorre o primeiro encontro presencial, tudo já está decidido, muitas vezes já se vão para as “vias de fato”.
A internet sem dúvida é um instrumento de trabalho e lazer maravilhoso, pena que as pessoas fiquem tão obsecadas, que troquem momentos muito bons com os amigos e familiares, para ficarem navegando. Este fato provavelmente também contribui para este individualismo que hoje impera e que faz com que de vez em quando as pessoas parem, pensem e façam um auto-resgate dos valores humanos e percebam a importância dos seus semelhantes, ai o resto você já sabe: emoção, choro, homenagens...

Por Marcos Monteiro
Publicado no Jornal O Sentinela no dia 09/07/2009

Desenvolvimento de nossa terra.



Todos nós temos o desejo de que haja desenvolvimento, seja ele: pessoal, profissional ou local. O que é preciso entender é que nada acontece se não houver muitos esforços e principalmente a união desses esforços, sem que sejam desvirtuados por interesses políticos.
Quando falamos em desenvolvimento local, logo se escuta a mesma conversa de sempre: “Nós somos uma região pobre ...”, e isso não dito apenas por pessoas simples da comunidade, muito pelo contrário, isto é argumento usado em encontros regionais para discutir assuntos referentes a situação econômica social. Gente nós não somos pobres! Vejam quantas riquezas e belezas naturais nós possuímos, afinal não dizem que moramos num lugar “onde o que se planta dá”! Então, o que diriam essas pessoas se morássemos no nordeste?
O que nós não temos é o dinheiro, mas isto pode ser conseguido. É preciso trabalhar melhor as políticas de crédito, incentivar os empreendedores e evidentemente qualificá-los. O SEBRAE presta um excelente trabalho nesta área, que bom seria se tivéssemos mais participações desta instituição aqui em São Chico.
Se alguns pontos forem mudados em pouco tempo já teremos uma visível melhora, tomando como exemplo os bailes, que acontecem com freqüência em nosso município: Porque não fazer uma espécie de calendário, como foi feito pela União das Associações algum tempo atrás para organizar a realização de bingos? Se isto fosse feito não haveria o conflito de mais de um evento no mesmo dia, o que é comum. E vou além, porque os nossos representantes nestas comissões e associações de municípios que participam, não propõe um acordo desta natureza? Será que isto não iria maximizar as possibilidades de sucesso na realização de nossas festas municipais? O dia que São Chico fosse realizar uma grande festa, nossos municípios vizinhos não realizariam evento de proporção semelhante, pelo contrário incentivariam as pessoas a participarem do evento da cidade vizinha, assim todos cresceriam juntos! Isto é o que ocorre na região das serras: Quando um município cria algo, os outros apóiam, e não acontece como aqui, que um quer “furar o olho do outro”.
Sem dúvida precisamos ter em mente que para o desenvolvimento acontecer nós precisamos trabalhá-lo dentro de nós, estarmos preparados! Será que é por isso que ainda não temos o comercio funcionando no final de semana? Porque ainda não somos um povo preparado para isso? Penso que nos sábados a tarde por exemplo, é o momento em que as pessoa estão livres para sair nas lojas e analisarem com calma os produtos que estão pretendendo comprar. Vivemos num lugar onde dependendo da hora não temos mais como conseguir determinados bens e serviços, combustível é um exemplo, não temos postos que atendessem pelo menos até a meia noite.
Fica então a reflexão para que todos como consumidores passem a exigir um pouco mais, afinal nós somos as peças chave da história.

Por Marcos Monteiro
Publicado no Jornal O Sentinela no dia 02/07/2009

A busca por um estágio.


Aos jovens que anseiam por um estágio, que buscam por qualificação profissional e a tão exigida e esperada experiência, é que preparei esta matéria informativa, para coloborar e esclarecer dúvidas de toda a moçada e seus pais.
Abordo aqui, algumas modificações que houveram com a aprovação da nova Lei dos Estágios, para que os nossos grandes futuros profissionais, fiquem por dentro de seus direitos e entendam como o processo do estágio funciona. Tínhamos uma lei que normatizava o assunto, a Lei 6.494/77. No ano passado em 25 de setembro de 2008, com publicação no Diário Oficial da União em 26 de setembro de 2008, a Lei 11.788, passou a vigorar dispondo sobre a forma de contratação de estagiários. Permanecendo igual a anterior o pré requisito de que para ser contratado o jovem deve estar regularmente matriculado em instituições de ensino médio, edução superior, prossional e especial, alterando a carga horária que agora passa a ser 6 horas diárias/30 horas semanais para alunos do ensino superior, educação profissional de nível médio e do ensino médio de formação geral.
Quanto a duração do estágio, cai o tempo mínimo de um semestre letivo e instaura-se o máximo de dois anos na mesma empresa ou órgão público concedente, também sendo necessário que as Instituições de ensino passem a designar um professor orientador, da área a ser desenvolvida no estágio, e a exigir do educando a apresentação periódica de um relatório de atividades.
Outra mudança benéfica que houve é no perfil do contratante pois agora também podem contratar estagiários, todos os profissionais liberais de nível superior devidamente registrados em seus conselhos de fiscalização profissional, o que antes estava reservado apenas as Pessoas jurídicas de direito privado e os órgãos da administração direta, autárquica e fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
Como dever o contratante precisa designar um supervisor para cada dez estagiários; enviar uma avaliação semestral do estagiário para a Instituição de ensino correspondente e de um resumo das atividades ao próprio estagiário ao fim do seu treinamento, a antiga Lei apenas ditava que deveria-se formalizar o estágio com um termo de compromisso assinado pelas partes envolvidas. Adequar o programa de estágio às determinações das Instituições de Ensino.
E atenção moçada, a antiga Lei deixava livre a proporção de estágiários na empresa, a apartir da mudança agora tem que ser observada a seguinte proporção: I – de 1 a 5 empregados: 1 estagiário; II – de 6 a 10 empregados: até 2 estagiários; III – de 11 a 25 empregados: até 5 estagiários; IV – acima de 25 empregados: até 20% de estagiários.
Espero que as informações acima sejam aproveitadas pelos nossos jovens e contribuam na hora de assinar um contrato.
Por Marcos Monteiro
Publicado no Jornal O Sentinela no dia 25/06/2009

05/08/2009

Busque a felicidade de forma correta!

Na maioria das vezes a chamada “felicidade” não passa de sofrimento disfarçado. Há pessoas que gostam de comer muito, mas a conseqüência poderá ser uma indigestão ou uma dor de estômago. A melhor maneira de assegurar a felicidade não é permitir que prazeres sensuais ou maus hábitos nos controlem, mas ter firmeza sobre eles. Assim como não podemos matar nossa fome dando de comer a outra pessoa, não encontraremos a felicidade satisfazendo às exigências constantes dos sentidos.
O luxo exagerado, longe de gerar felicidade, afasta-a da mente. Não devemos disperdiçar a maior parte do tempo procurando coisas que nos façam felizes. Devemos sentir-nos satisfeitos, tanto na luta pela prosperidade quanto depois de obtê-la. Você poderá ser o Rei da felicidade numa cabana ou viver torturado pela desgraça num palácio. É preciso enterdermos que a felicidade é um fenômeno exclusivamente mental. Primeiro devemos implatá-la dentro de nós e depois com firmeza decidir sermos sempre felizes, seguindo a caminhada da vida, buscando por saúde, prosperidade e sabedoria.
Partindo agora para as conseqüências financeiras do atendimento de certas vontades disfarçadas de felicidade, não podemos deixar de admitir que é mais fácil gastar do que ganhar. O dinheiro extra vem pelo empréstimo ou pela compra com promessa de pagar no futuro. Nós não precisamos “estar sempre a altura dos vizinhos” . Tentar adquirir mais do que nosso bolso comporta é viver em constante agonia mental. Gastar mais do que se tem é submeter-se a escravidão perpétua.
Juntamente com a arte de ganhar dinheiro, é importante aprender a de economizar. Uma renda considerável não será para nós um bem duradouro se só criarmos hábitos de luxo, sem nenhuma reserva. Pense por um instante: caso fiquemos doente de súbito, como sobreviveremos sem o nosso salário se não tivermos economias? Não é interessante cultivar hábitos de luxo quando se tem apenas um pequeno ordenado. Não seria melhor viver na simplicidade, gozando da riqueza autêntica? Nós precisamos usar um quarto dos nossos ganhos para as despesas costumeiras, economizar três quartos e, assim, ficarmos com a mente tranquila, sentindo-nos em segurança para o futuro. Guardar o que ganhamos honestamente, não perderm]os em jogatinas e também não perdermos tentando enriquecer depressa.
Lembremos que a felicidade pode ser obtida pela prática do autocontrole, pelo cultivo de modos simples de vida e pelos pensamentos elevados, gastando-se menos, mesmo quando ganhar mais. Vamos nos esforçar para ganhar mais a fim de ajudar os semelhantes e ajudar-nos a nós mesmos.

Publicado no Jornal O Sentinela no dia 18/06/09
Por Marcos Monteiro

04/08/2009

Entrevista de trabalho, você tem segurança para enfrentá-la?



Atualmente, diante da intensa competitividade profissional que vivemos, se faz necessário estar bem preparado na hora de enfrentar uma entrevista de trabalho. Por isso para esta semana preparei algumas dicas que aprendi em algumas palestras e cursos, usei, obtive bons resultados e hoje compartilho com você.
Toda vez que estamos diante de um entrevistador, tentamos adivinhar que perfil, teríamos que ter, para sermos contratados, pois bem, na verdade os entrevistadores esperam sim que os candidatos apresentem seus objetivos profissionais e de vida definidos. Características que são analisadas: automotivação; iniciativa; responsabilidade; dedicação; ambição; capacidade de aprender; capacidade de trabalho em equipe; ser voltados para resultados na empresa. Claro que além destes adjetivos é preciso ter atitude, que significa a maneira como nos comportamos em relação à vida.
Se somos otimistas, colaborativos, sociáveis e participantes. Ou se somos pessimistas, egoístas e revoltados. Uma boa dica é usar termos como: Sim posso! Sim gostaria! Não, não tem problema! Quando somos entrevistados, devemos deixar transparecer a nossa busca pela realização profissional. Ocorre que pessoas erroneamente avaliam o sucesso profissional e pessoal através de aumentos de salariais recebidos ao longo dos anos. Com o tempo, descobrimos outros fatores tão ou mais importantes para nós, que nenhum salário polpudo traz por si só.
Essa já é velha, mas não custa ressaltar: Maturidade, e não se preocupe porque isso não está ligado à idade. Ser maduro significa ser ponderado e prudente. Na entrevista significa ouvir e pensar antes de falar, não se precipitar nas respostas.
Geralmente os entrevistadores não toleram: Atrasos ou faltas à entrevista; falar mal de ex-chefe ou de empresa anterior; comunicação muito coloquial ou com excesso de gírias; candidatos que colocam restrições quanto ao horário de trabalho e que justificam sua pretensão salarial baseados em suas necessidades financeiras pessoais. Então, você vai me perguntar: Mas como justificar então quanto quero ganhar? Salários são baseados principalmente na contribuição que o candidato pode dar a empresa através de seu trabalho e na oferta no mercado de profissionais com aquele perfil. Portanto, a pretensão deve se basear na média de salário paga para aquele cargo pelo mercado, podendo subir se você tenha experiência e venha da concorrência.
Por fim é importante conhecer o máximo da empresa para a qual se pretende a vaga, fazendo pesquisas na internet e analisando os requisitos exigidos, pois o entrevistador se prepara para a entrevista fazendo um resumo das responsabilidades envolvidas no cargo em questão bem como o perfil do candidato procurado. Boa sorte em suas próximas entrevistas!

Publicado no Jornal O Sentinela no dia 04/06/2009
Por Marcos Monteiro

Saia-justa no trabalho, quem nunca teve!


Todo mundo corre o risco de se sentir prejudicado por um colega de trabalho que não cumpre adequadamente as suas funções. Porque sabemos que enquanto algumas pessoas dão 110% de si, outras dão 50% e sobrecarregam as primeiras. Quem já passou por isso sabe o quanto a busca por uma solução pode ser delicada, se uma conversa com o colega for capaz de solucionar o problema, maravilha. Se não for, será preciso muita cautela para solucionar o conflito, sem parecer imaturo, dedo-duro ou, o que é pior, alguém que se acha que sabe mais do que o chefe, cá pra nós, isso ocorre sim, mas pelo bem de nossos empregos é melhor que tal fato fique em “off”. Tal situação se torna ainda mais constrangedora para pessoas com dificuldade em se comunicar, expressar seus pensamentos e idéias, por isso é sempre importante esgotar as possibilidades de resolver o conflito com o colega. Se isso não resolver, terá então a árdua tarefa de comunicar ao chefe, para isto é importante ater-se aos fatos, separá-los das emoções, ser neutro, falar qual é o fato, como ele aconteceu e quais suas consequênicas. Uma boa idéia é contextualizar o problema aos propósitos de seu local de trabalho, que podem ser prejudicados. Algo muito importante é não dar conselho ao chefe, isso é uma armadilha para o funcionário, pois a interpretação e a solução que serão tomadas cabem a ele. Como em tudo que se vai acusar alguém, é preciso reunir evidências: prazos não cumpridos, documentos, algo que prove o que você está relatando. Evitar nomes além ética é ser elegante, o fato de você apresentar a restrição no trabalho não terá efeitos positivos se ao mesmo tempo você também não apresentar alternativas. Pedir orientação é uma forma humilde de comunicar o problema, sem parecer arrogante, claro que você não pode pousar de coitadinho, demonstre que você está tentando contornar as coisas da melhor forma e nunca deixe de estar atento se chefe e colega não são grandes amigos, porque neste caso é melhor nem envolver o superior, se for extremamente necessário, ai você terá que reunir ainda mais evidênicas. E boa sorte!

publicado no jornal O Sentinela no dia 28/05/2009

Por Marcos Monteiro

Marketing Pessoal




Estreando no Jornal O Sentinela, quero agradecer a todas as pessoas que estão apoiando o Jornal, os assinantes, colaboradores, enfim, a todas as pessoas comprometidas com este projeto e que dão sustentação para que o mesmo seja desenvolvido. Escolhi para este primeiro artigo, o tema marketing pessoal, por atualmente, vivermos num momento de constante competição, onde não mais é suficiente ser competente e possuir muitas habilidades profissionais, se você não fizer as pessoas saberem disto. Não seja como uma ostra, esperando que alguém ache a jóia escondida num casco. O marketing pessoal não se trata apenas de aparência física, é muito mais do que isso, é uma questão estrutural que começa pelo caráter, passa pelo comportamento e atitude, até chegar na reputação, esta é a fase mais importante, a reputação, ela é o que as pessoas pensam de você!Por isso o caráter e a honestidade são muito importantes, porque marketing não é uma decisão de projeção de imagem que se toma num dado momento da vida profissional, antes disso, é um conjunto de ações que se deve incorporar ao dia-a-dia de todo o profissional, acrescentando a este procedimento, as suas qualificações. Lembrando que bom relacionamento com as pessoas, não garante bons resultados, se junto com ele não houver a criatividade, atualização constante e principalmente a competência. Você deve qualificar-se profissionalmente, ser bom no que faz, ser um profissional com as qualidades citadas acima, e fazer as pessoas saberem disto. Importante dizer que propaganda enganosa não vale, gente! Se disser que você sabe, tem que saber, porque hoje com a velocidade das informações o consumidor participa e tem acesso aos bastidores, bem como opina e divulga, em exemplo disto, temos os sites de relacionamento que são muito populares na internet, o que faz um charlatão ser desmascarado rapidamente. O marketing pessoal hoje é a melhor arma na hora de uma conquista, seja ela de ordem profissional ou pessoal, resumidamente pode-se dizer que marketing pessoal é o instrumento que faz as pessoas despertarem a atenção das outras, para aquilo que elas tem de melhor. Não perca tempo, comece já o seu!

Publicado no Jornal O Sentinela no dia 21/05/2009

Por Marcos Monteiro